12 de outubro é só mais um charme dos calendários. Dia das Crianças é todo dia.
O mundo, a vida e o universo são delas: com o tanto que oferecem, mereciam algo em troca. Nem o mais renomado estudioso ou o mais velho sábio consegue explicar como um corpo tão pequeno suporta uma alma tão enorme; talvez tenhamos uma alma tão grande na infância que o corpo se faz pequeno e precisa deixá-la transbordar. A alma então escorre e se manifesta através de fatores externos: no sorriso fácil, nas palavras desmaliciosas, no olhar manso, na pureza de ser o que é. E, talvez, quando crescemos, a alma esquece de se expandir. O corpo fica demais e alma de menos. É fácil de explicar: a criança ficou para trás. Esquecemos que ser ingênuo não é ser sonso, que brincar não é infantilidade, que ser criança não é retrocesso no amadurecimento.
Ser criança vai além da infância. Ser criança é chorar sem medo da exposição, é admitir a vulnerabilidade, é perdoar antes da briga acabar, é ser frágil sendo forte, é encontrar felicidade no trivial, é ser leve nas ações, é ter doçura nos gestos, é ser livre e vivenciar a liberdade como se não houvesse amanhã.
Que esse 12 de outubro inspire os corações a baterem com a frequência infantil: aspirando nada mais além do bem.
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