Nada morre.
Se desenvolveu profundamente na vida e afastou-se da morte, ao invés de chegar até ela. Entendeu a imortalidade dentro de si.
Doou-se total e completamente a quem pôde; criou raízes e tornou o Lar uma manifestação do seu ser: genuinamente puro, feliz e sereno.
Acreditou, como ninguém, em renascimentos. Suas mãos, provavelmente portadoras de dons e energia divinos, fizeram com que o afeto do presente superasse a dor do passado.
Entrou amorosamente no desconhecido e partiu para uma jornada pacífica. Seria egoísmo limitar as missões de quem derrubou barreiras por compaixão a apenas um plano.
Seu legado é rico: crianças, amigos e admiradores que têm um pedacinho dela dentro de si.
O vazio é inevitável, mas preencheremos esses momentos vivificando tudo o que ela foi. Compreender a finitude dá espaço para o contemplamento.
Irmã Teresa, pode descansar. Agora nós é que vamos nos doar.
Afinal, nada morre.
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“Queridos (as) amigos e amigas,
Hoje (13/06), às 6h da manhã, fomos surpreendidas pela notícia do falecimento da Ir. Tereza. Como estava previsto, ontem ela foi submetida a uma cirurgia do coração, que transcorreu tranquilamente. À noite, seu quadro se complicou, depois se manteve estável e, nesta madrugada, veio a óbito. Permaneçamos unidos em oração, e agradecendo a Deus pelo Dom da vida da nossa querida Ir. Tereza.
“A água que eu lhe der virá ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna”.
(Jo 4, 13)
Nosso carinho e agradecimento a todos,
Irmãs: Clemens, Clara e Valéria
Irmãs de Nossa Senhora do Bom Conselho”
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