Homenagem à Ir. Tereza
Nada morre.
Se desenvolveu profundamente na vida e afastou-se da morte, ao invés de chegar até ela. Entendeu a imortalidade dentro de si.
Doou-se total e completamente a quem pôde; criou raízes e tornou o Lar uma manifestação do seu ser: genuinamente puro, feliz e sereno.
Acreditou, como ninguém, em renascimentos. Suas mãos, provavelmente portadoras de dons e energia divinos, fizeram com que o afeto do presente superasse a dor do passado.
Entrou amorosamente no desconhecido e partiu para uma jornada pacífica. Seria egoísmo limitar as missões de quem derrubou barreiras por compaixão a apenas um plano.
Seu legado é rico: crianças, amigos e admiradores que têm um pedacinho dela dentro de si.
O vazio é inevitável, mas preencheremos esses momentos vivificando tudo o que ela foi. Compreender a finitude dá espaço para o contemplamento.
Irmã Teresa, pode descansar. Agora nós é que vamos nos doar.
Afinal, nada morre.
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